Eu queria ver se o repórter Márcio Canuto, da TV Globo, teria coragem de dar um tapa na cara, ou uma sapatada que fosse, no George W. Bush.
Imagino o seguinte diálogo entre Canuto e Bush:
_ (repórter) Eis aqui o fanático presidente norte-americano. Presidente, invadir o Iraque para defender os interesses imediatistas da indústria petrolífera ou manter o emprego na Casa Branca para um Republicano?
_ (Bush) Combater o terrorismo.
_ (repórter) E os custos? E os mortos de ambos os lados? Os prejuízos econômicos e ambientais?
_ (Bush) Foda-se
- TAPA NA RUBRA FACE PRESIDENCIAL -
_ (repórter) Que é isso, cowboy? Tenha calma, rapaz. Tenha calma. Você está impossível. Ficou entusiasmado demais - diz o repórter enquanto, agarrado ao texano, tenta lhe dar uns cascudos, no que é interrompido por ágeis mariners que o imobilizam com uma chave-de-braço.
Reconhecendo a dificuldade de alguém se aproximar do já ex-presidente norte-americano, eu ficaria satisfeito se Canuto empregasse essa sutil técnica da arte de interrogar, digo, de entrevistar - desenvolvida por agentes do antigo Serviço Nacional de Informações (SNI) - com Daniel Dantas, Paulo Maluf ou Darly Alves da Silva, este último condenado por ter encomendado a morte de Chico Mendes. Imagina a reação.
Só uma ressalva: O repórter semifosco soube por fontes seguras que, indiferente à ética jornalística, a mãe do rapaz esbofeteado aprovou o corretivo aplicado pelo repórter. Não bastasse abandonar o emprego e gastar toda a rescisão para ir de Fortaleza ao RJ assistir a um show, o garoto ainda renega a todo o esforço materno para lhe dar educação e fala um palavrão na tv, ao vivo. "Isso é coisa que se faça. O que os vizinhos vão pensar. Que a mãe não educou. Esse menino não se criou na rua, não".
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