domingo, fevereiro 25, 2007

domingo, 25 de fevereiro de 2007


Não istrova, ô istepô! Tu estás na Ilha da Magia, Florianópolis. Mais precisamente, na praia da Armação, legítima vila de pescadores alçada à condição de ponto turístico do sul da ilha. Melhor: a casa em que estás hospedado fica a poucos metros das esquerdas da praia conhecida como Matadeiro, a mode que, se não entendes o manezes, mofas com a pomba na balaia.
O-lhó-lhó, somos manés, mas não somos bocós. O nome de ambas as praias ora fustigadas pelo vento sul - Armação e Matadeiro - vêm do tempo em que a caça às baleias ainda era permitida. Enquanto na primeira se armavam as armadilhas, na segunda, os enormes mamíferos eram sacrificados. Ainda hoje é possível encontrar enormes ossos ornamentando os jardins de algumas casas, principalmente das compradas pelos paulistas, que erguem aqui seus templos do mau gosto da classe média, destoando completamente da arquitetura local com suas imitações de colunas jônicas, dóricas ou seja lá o raio que os parta! Desconfio que deve ser paulista o dono da loja Havan, que não satisfeito de erguer em Brusque uma cópia da Estátua da Liberdade na entrada de seus estabelecimento, achou bonito o feio e fez o mesmo em Floripa.
Mas voltando às baleias, se hoje elas já não são vistas tão comumente, outros mamíferos seguem visíveis na paisagem local. Os argentinos, por exemplo, que migram a cada verão para acasalar em Canasvieiras. Hoje, protegidos pela Embratur, eles já não são mais caçados pelos manézinhos. Isso apesar de, pouco a pouco, seus pesos voltarem a ser apreciados pela cultura local.


Vais dar as fuças por cá? Então, não seja tanso e procure: 1) a lanchonete Nutri para refeições leves; 2) a pizzaria Aloha! 3) o Restaurante Vieira, na própria Armação, que disputa com o 4) o internacionalmente famoso Arante, na praia do Pântano do Sul, o título de fazer o melhor pirão do Brasil.

Uma vez no Arante, uma única ressalva: não se deixe enganar pelo garçom. Um sequência de frutos do mar serve perfeitamente quatro e até cinco pessoas.

3 comentários:

Paulo Celestino disse...

Gostei desse surfista de madeira amigo do anão de jardim de Amelie Poulain. Abraço de seu amigo também semi-fosco, míope e resiliente.

Lidia disse...

Faltou falar da receptividade da mulher na Associação Catarinense dos Artistas Plásticos no prédio da Alfândega...

Anônimo disse...

ixpia, ixpia, tás ficando manezinho, também com tanto soli no lombo, ficasti lesado...