Dentro d´água, deslizando sobre ondas, Andy Irons foi um gênio. Ponto.
Se você não sabia disso é porque, provavelmente, ainda não tinha ouvido falar do havaiano de 32 anos, tricampeão mundial de surf. E não há porque se recriminar. Há muita gente que talvez só tenha ouvido falar do maior astro do surf, o norte-americano Kelly Slater, quando este apareceu no programa do Luciano Huck. Ou em alguma revista de fofoca, como o ex-namorado da Gisele Bundchen. E olha que o cara é um dos maiores atletas de todos os tempos, estando prestes a conquistar seu décimo título mundial. Se NA TERRA DA MONOCULTURA FUTEBOLÍSTICA NEM MESMO O MAIOR ATLETA DO SÉCULO CHEGA A RECEBER O DESTAQUE QUE MERECE, é natural que um "mero" tricampeão mundial de surf fosse quase um desconhecido para os não iniciados (mesmo que os iniciados sejam milhares).
Esta manhã (4), contudo, Irons foi destaque em notíciários de todo o mundo. E, consequentemente, também do Brasil. Infelizmente, não por seu talento, relegado aos programas especializados em surf ou às transmissões de campeonatos via internet, mas sim por sua trágica e até agora inexplicável morte.
Imagino a correria nas redações dos grandes jornais impressos e televisivos. As notícias desencontradas chegando via agências de notícias internacionais e a galera sem saber exatamente de quem se tratava. E aí? Ligar para quem? Para o Galvão? Para o Bassan? Quem sabe para o Ceará? Alguém tem que dizer algo afinal o cara era um jovem bem-sucedido que superou uma história difícil e após um tempo distante dos campeonatos lutava para voltar ao topo e que, quando parecia prestes a conseguir isso, morre de modo misterioso.
Óbvio que em muitas das redações há ao menos um surfista, nem que seja um ex-surfista. Nestas, finalmente caras como Edinho Leite, hoje na ESPN, tiveram a mesma chance de mostrar competência que costuma ser dada a muito mané que só sabe falar de futebol, no máximo de vôlei ou fórmula 1, e diz ser Jornalista Esportivo, mesmo não sabendo distinguir um Minerinho de outro Mineirinho.
Sobre uma prancha, Andy Irons foi um gênio. Competitivo ao extremo, foi dos poucos que conseguiu atingir o topo durante à permanência de Slater nas competições. Fora d´água, era um sujeito aparentemente pacato, mas controverso como todo bom havaiano que surfa e que se sente na obrigação de defender e representar o templo sagrado das ondas, berço da prática de correr ondas, dos "haoles". O tamanho de seu talento pode agora ser notado nos muitos vídeos dele destroçando as ondas com um surf potente e radical e no espaço que a imprensa hoje decidiu dar a ele.
Se você não sabia disso é porque, provavelmente, ainda não tinha ouvido falar do havaiano de 32 anos, tricampeão mundial de surf. E não há porque se recriminar. Há muita gente que talvez só tenha ouvido falar do maior astro do surf, o norte-americano Kelly Slater, quando este apareceu no programa do Luciano Huck. Ou em alguma revista de fofoca, como o ex-namorado da Gisele Bundchen. E olha que o cara é um dos maiores atletas de todos os tempos, estando prestes a conquistar seu décimo título mundial. Se NA TERRA DA MONOCULTURA FUTEBOLÍSTICA NEM MESMO O MAIOR ATLETA DO SÉCULO CHEGA A RECEBER O DESTAQUE QUE MERECE, é natural que um "mero" tricampeão mundial de surf fosse quase um desconhecido para os não iniciados (mesmo que os iniciados sejam milhares).
Esta manhã (4), contudo, Irons foi destaque em notíciários de todo o mundo. E, consequentemente, também do Brasil. Infelizmente, não por seu talento, relegado aos programas especializados em surf ou às transmissões de campeonatos via internet, mas sim por sua trágica e até agora inexplicável morte.
Imagino a correria nas redações dos grandes jornais impressos e televisivos. As notícias desencontradas chegando via agências de notícias internacionais e a galera sem saber exatamente de quem se tratava. E aí? Ligar para quem? Para o Galvão? Para o Bassan? Quem sabe para o Ceará? Alguém tem que dizer algo afinal o cara era um jovem bem-sucedido que superou uma história difícil e após um tempo distante dos campeonatos lutava para voltar ao topo e que, quando parecia prestes a conseguir isso, morre de modo misterioso.
Óbvio que em muitas das redações há ao menos um surfista, nem que seja um ex-surfista. Nestas, finalmente caras como Edinho Leite, hoje na ESPN, tiveram a mesma chance de mostrar competência que costuma ser dada a muito mané que só sabe falar de futebol, no máximo de vôlei ou fórmula 1, e diz ser Jornalista Esportivo, mesmo não sabendo distinguir um Minerinho de outro Mineirinho.
Sobre uma prancha, Andy Irons foi um gênio. Competitivo ao extremo, foi dos poucos que conseguiu atingir o topo durante à permanência de Slater nas competições. Fora d´água, era um sujeito aparentemente pacato, mas controverso como todo bom havaiano que surfa e que se sente na obrigação de defender e representar o templo sagrado das ondas, berço da prática de correr ondas, dos "haoles". O tamanho de seu talento pode agora ser notado nos muitos vídeos dele destroçando as ondas com um surf potente e radical e no espaço que a imprensa hoje decidiu dar a ele.
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