A Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo
Atenção, este é um texto pretensamente sério, apesar do trocadilho do título. Trata de algo que li na edição de fevereiro da Rolling Stone nacional e que diz muito sobre os norte-americanos, um povo pragmático, que vê cifrões em qualquer debate e que, como citou Max Weber, “tira sebo do gado e dinheiro do homem”.
Pois bem. Agora eles já têm motivos para refletir sobre as decisões de George Bush e seus falcões. Agora eles já estão alertados de que, em termos financeiros, a guerra “do terror”, como é dito no filme Borat, custará cerca de US$ 2,267 TRILHÕES aos contribuintes.
A conta foi apresentada pelo economista norte-americano Joseph Stiglitz, ganhador de um Prêmio Nobel de Economia. Para calcular o preço da carnificina e refutar as declarações iniciais do governo Bush de que a guerra geraria dividendos e se pagaria com os aumentos dos lucros com o petróleo, Stiglitz considerou os gastos para enviar e manter as tropas yankees no Oriente Médio, os cuidados médicos e pensões para veteranos, o aumento com os gastos do Departamento de Defesa, as perdas que a economia terá com os feridos e a elevação dos preços do petróleo.
Em entrevista à Rolling Stone norte-americana, reproduzida pela edição nacional, Stigitz refuta as opiniões de que a guerra estimule a economia. “Não quero reduzir isso à economia dura e fria, mas quando se educam jovens durante um período de 12 a 18 anos, isso é um investimento muito grande. Se eles então são mortos, mutilados ou ficam debilitados, estamos destruindo capital”.
O economista declara que o governo subestimou o custo social da guerra. “O impacto sobre o orçamento federal não prevê despesas que teremos no futuro com o pagamento dos cuidados médicos e das pensões por invalidez”.
Stiglitz lembra que além do desembolso da Previdência, o Tesouro norte-americano também perderá na arrecadação, uma vez que um soldado ferido ou incapaz de trabalhar recebe do governo apenas 20% do que ganha trabalhando.
“O governo está tentando vender a idéia de que as leis da economia não se aplicam à guerra. Querem nos fazer acreditar que não precisamos escolher entre armas e manteiga porque podemos ter os dois. A realidade é que esse dinheiro poderia ser empregado em outras coisas”. O próprio Stiglitz dá exemplos: um quarto do orçamento da guerra daria jeito nas contas da Previdência Sócia norte-americana pelos próximos 75 anos; com os mais de US$ 2 trilhões calculados por ele, os EUA poderiam financiar todos os compromissos mundiais de auxílio aos países pobres pelas próximas duas décadas ou colaborar com os esforços para deter o aquecimento global investindo em pesquisas.
Para o economista, os norte-americanos já sentem os efeitos da guerra. “Nosso padrão de vida será menor do que se tivéssemos feito as coisas de outro modo. A renda do americano médio já está diminuindo. A maior parte de nós está pior do que há cinco anos. Por que estamos ficando mais pobres? Este monte de dinheiro que gastamos na guerra obviamente tem algo a ver com isso”.
Vale lembrar que o futuro da economia norte-americana nos diz respeito, uma vez que todo o mundo sofreria as conseqüências do refreamento da atividade econômica dos EUA. Isso para não falar no destino do iraquianos que, diferentemente de nossos vizinhos, não tiveram outra opção além de lutar.
Pois bem. Agora eles já têm motivos para refletir sobre as decisões de George Bush e seus falcões. Agora eles já estão alertados de que, em termos financeiros, a guerra “do terror”, como é dito no filme Borat, custará cerca de US$ 2,267 TRILHÕES aos contribuintes.
A conta foi apresentada pelo economista norte-americano Joseph Stiglitz, ganhador de um Prêmio Nobel de Economia. Para calcular o preço da carnificina e refutar as declarações iniciais do governo Bush de que a guerra geraria dividendos e se pagaria com os aumentos dos lucros com o petróleo, Stiglitz considerou os gastos para enviar e manter as tropas yankees no Oriente Médio, os cuidados médicos e pensões para veteranos, o aumento com os gastos do Departamento de Defesa, as perdas que a economia terá com os feridos e a elevação dos preços do petróleo.
Em entrevista à Rolling Stone norte-americana, reproduzida pela edição nacional, Stigitz refuta as opiniões de que a guerra estimule a economia. “Não quero reduzir isso à economia dura e fria, mas quando se educam jovens durante um período de 12 a 18 anos, isso é um investimento muito grande. Se eles então são mortos, mutilados ou ficam debilitados, estamos destruindo capital”.
O economista declara que o governo subestimou o custo social da guerra. “O impacto sobre o orçamento federal não prevê despesas que teremos no futuro com o pagamento dos cuidados médicos e das pensões por invalidez”.
Stiglitz lembra que além do desembolso da Previdência, o Tesouro norte-americano também perderá na arrecadação, uma vez que um soldado ferido ou incapaz de trabalhar recebe do governo apenas 20% do que ganha trabalhando.
“O governo está tentando vender a idéia de que as leis da economia não se aplicam à guerra. Querem nos fazer acreditar que não precisamos escolher entre armas e manteiga porque podemos ter os dois. A realidade é que esse dinheiro poderia ser empregado em outras coisas”. O próprio Stiglitz dá exemplos: um quarto do orçamento da guerra daria jeito nas contas da Previdência Sócia norte-americana pelos próximos 75 anos; com os mais de US$ 2 trilhões calculados por ele, os EUA poderiam financiar todos os compromissos mundiais de auxílio aos países pobres pelas próximas duas décadas ou colaborar com os esforços para deter o aquecimento global investindo em pesquisas.
Para o economista, os norte-americanos já sentem os efeitos da guerra. “Nosso padrão de vida será menor do que se tivéssemos feito as coisas de outro modo. A renda do americano médio já está diminuindo. A maior parte de nós está pior do que há cinco anos. Por que estamos ficando mais pobres? Este monte de dinheiro que gastamos na guerra obviamente tem algo a ver com isso”.
Vale lembrar que o futuro da economia norte-americana nos diz respeito, uma vez que todo o mundo sofreria as conseqüências do refreamento da atividade econômica dos EUA. Isso para não falar no destino do iraquianos que, diferentemente de nossos vizinhos, não tiveram outra opção além de lutar.
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