sábado, novembro 24, 2007

Sábado, 24 de novembro de 2007

Nação Zumbi e Mombojó animam festa-show na UnB


Chupado preguiçosamente do site do Correio Braziliense


A pergunta feita com o nome da festa-show Fome de quê? pode ter várias respostas e todas elas são possíveis quando, entre as sete atrações, nenhuma segue um estilo definido. A resposta mais objetiva vem com o título do CD Fome de Tudo, lançamento da principal atração, Nação Zumbi. Para completar o banquete, os conterrâneos da primeira banda, a Mombojó, trazem um som sem rótulos e cheio de misturas. DJs e bandas locais e de outros estados e países dão o tempero final.

Com 13 anos de carreira e muita história para contar, os pernambucanos do Nação Zumbi trazem a Brasília o show do sétimo álbum. Descrever o som do grupo precursor do mangue beat é uma tarefa difícil, que ficou ainda mais complexa após nova mistura de sons. Além do ritmo tradicional, o grupo introduziu maracatu, baião, rock, psichocarimbó, coco dub, eletrônica, psicodélico e frevo. Difícil saber quando começa um e termina o outro. No palco do Centro Comunitário da UnB, Lúcio Maia (guitarra), Jorge du Peixe (vocal), Pupilo (bateria), Dengue (baixo), Glimar Bola 8 (percussão) e Toca Organ (percussão) mostram tudo isso em forma de espetáculo, com direito a projeções de vídeo e um cenário super produzido.
Se assistir a um show do Nação Zumbi já pode provocar reações emocionais fortes, imagina tocar ao lado deles. Essa é a sensação que os meninos da banda Mombojó vivenciam. “A gente cresceu ouvindo eles, há dez anos estávamos no público, agora estamos do outro lado, dividindo o mesmo palco, como colegas e muito fãs ainda”, comenta o tecladista do grupo, Chiquinho, que também é de Pernambuco.
A Mombojó não está nos programas de televisão, nem é a primeira nas rádios, mas faz um incrível sucesso no meio alternativo. “Isso é um efeito da disponibilidade de músicas na Internet, nós sabemos usá-la a nosso favor, não vendemos muitos discos, mas somos chamados para vários shows”, justifica Chiquinho.
A banda também tem em comum com o Nação Zumbi a ausência de rótulo nas músicas que faz. No último CD, Homem-espuma, é possível ouvir pelo menos, rock, mangue beat, samba e lounge. “Desde o início resolvemos não rotular a parada, até o nome foi escolhido para podermos ir para qualquer lado, o estilo fica a critério de quem está ouvindo”, explica o tecladista.
Na mesma noite, a banda brasiliense Lafusa toca rock indie e bossa no palco principal. Em ambiente separado, na pista, Dubversão (SP), Batidão Sonoro (DF), Adrian Sherwood (EUA) e Brother Culture (UK) mandam dub, reggae, ragga, dancehall e roots até o dia chegar. A festa começa às 21h deste sábado, no Centro Comunitário da UnB. Os ingressos custam R$ 15 antecipados e R$ 20 na hora. Informações pelos telefones 92757649 e 81357575.

Um comentário:

Alma sebosa disse...

caralho!