De: Carlos Leite leiteempedra@ig.com.br
Assunto : De Argentina (3)
Para : semifosco semifosco@blogspot.com
15 de setembro de 2009 08:50
Assunto : De Argentina (3)
Para : semifosco semifosco@blogspot.com
15 de setembro de 2009 08:50
Ô loco, meu! Acabo de ouvir um cd que comprei no domingo, na rua, das mãos dos próprios músicos, e me caiu a ficha. Dane-se tudo o mais: civilidade é contar com bons artistas se apresentando nas ruas, pois para isso é necessário que haja público e, conseqüentemente, a apropriação dos espaços públicos pelos pedestres. Viagem, né? Mas é isso. O resto é shopping center.
No domingo, seguia eu pela Calle Defensa, extensão da feira de antiguidades da Plaza Dorrego, no bairro de San Telmo, quando ouvi uma música que, depois, já de posse do cd, descobri ser Swing em menor, de Django Reinhardt. Cheguei junto à roda formada em volta dos dois músicos, um senhor e um rapaz que tocava como que em transe, e descobri serem, respectivamente, Nelson Piazza e Elio Gerardi, ou melhor, o duo Guitarra Fussion, que desde 2002 se apresenta em locais de grande movimento, como ruas, estações de metrô e hotéis portenhos.
Combinando swing, tango, rock, blues e bossa-nova, a dupla já gravou quatro CDs (Música Subterrânea, Caripelas, Swing Porteño e Bossatango) e recebe constantes convites para tocar em festivais de música pela Argentina. Mesmo assim, seguem tocando e vendendo seus próprios CDs todos os domingos, das 12 às 18 horas, na Calle Defensa, entre as ruas Estados Unidos e Carlos Calvo.
No domingo, seguia eu pela Calle Defensa, extensão da feira de antiguidades da Plaza Dorrego, no bairro de San Telmo, quando ouvi uma música que, depois, já de posse do cd, descobri ser Swing em menor, de Django Reinhardt. Cheguei junto à roda formada em volta dos dois músicos, um senhor e um rapaz que tocava como que em transe, e descobri serem, respectivamente, Nelson Piazza e Elio Gerardi, ou melhor, o duo Guitarra Fussion, que desde 2002 se apresenta em locais de grande movimento, como ruas, estações de metrô e hotéis portenhos.
Combinando swing, tango, rock, blues e bossa-nova, a dupla já gravou quatro CDs (Música Subterrânea, Caripelas, Swing Porteño e Bossatango) e recebe constantes convites para tocar em festivais de música pela Argentina. Mesmo assim, seguem tocando e vendendo seus próprios CDs todos os domingos, das 12 às 18 horas, na Calle Defensa, entre as ruas Estados Unidos e Carlos Calvo.
A partir daí, apurei os sentidos e contei com a sorte para me deparar, ainda em San Telmo, com parte da Orquesta Tipica Ciudad Baigón, prestes a viajar para se apresentar na Europa e que, apesar do relativo status alcançado em rádios e milongas argentinas, continua a tocar pelas ruas.
Por fim, ontem a noite, já no Centro, foi a vez de curtir o misto de ska e reggae do Culo de Mandril, legítima banda de rua, embuída do espírito punk "do it yourself". Basta dizer que no lugar do bumbo da bateria, havia um pote semelhante aquele grande de catupiry. E, ainda assim, muita gente que deixava o trabalho parou para ouví-la e levou para casa o cd. Pena o cd não trazer as imagens do dançarino que, pelo visto, costuma abrilhantar as apresentações da banda. Para quem pensa que os portenhos só dançam tango, vai aí um dos sujeitos mais doidos que já vi dançar. E, detalhe, esse sujeito não parecia estar sob efeito de qualquer substância adulteradora dos sentidos.
Um comentário:
Tenho certeza de que a Valéria se daria bem com esse cara!
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