Até o dia 23 de agosto, os brasilienses e quem estiver de passagem pela capital federal tem a oportunidade de ver/conhecer, gratuitamente, um pouco do trabalho do artista pernambucano Abelardo da Hora, 84, “um dos poucos escultores expressionistas de vulto em atividade no Brasil” segundo o folder da mostra comemorativa dos 60 anos desde a primeira exposição de seus trabalhos.
Ignorante, eu jamais havia ouvido falar em Abelardo. Visitei a exposição por acaso, enquanto aguardava o início do show do Vanguart, no mesmo Centro Cultural Banco do Brasil – Brasília (CCBB). E fiquei impressionado ao entrar e dar de cara com as esculturas aqui reproduzidas.
Entre pinturas, gravuras, cerâmicas e esculturas de tamanhos variados, estão expostas cento e trinta obras, cerca de 15 toneladas de material artístico selecionado pelo crítico de arte e marchand Renato Magalhães Gouvêa, que buscou deixar clara “a capacidade do artista de transitar entre técnicas diversas”.
Os temas também variam, embora “dentro de uma coerência que o liga às coisas de sua terra, do povo nordestino e das belezas culturais e naturais da Região Nordeste”. No entanto, para mim, as obras mais impactantes foram aquelas que remetem ao recorrente e atemporal tema da fome. Não por acaso, já que o artista “diz que sua obra é feita para gente brasileira que ama a sua cultura e os seus valores e que também sofre com a seca e a exclusão social”.
“Abelardo conseguira [com sua primeira exposição, em 1948] trazer as vanguardas artísticas internacionais de natureza figurativa, bem como os ecos da Semana de 1922, para dentro do Recife, com uma linguagem plástica inovadora e um requintado rigor formal dos detalhes anatômicos e nas proporções de cada figura”, conclui o folder.
Abelardo da Hora – 60 Anos de Arte
De 30 de junho a 23 de agosto, das 09h às 21h.
Centro Cultural Banco do Brasil
SCES, Trecho 2, lote 22 – telefone (61) 3310-7087
Ônibus gratuito saindo do Teatro Nacional, com paradas ao longo do trajeto (consulte pontos e horários no site www.bb.com.br/cultura
Ignorante, eu jamais havia ouvido falar em Abelardo. Visitei a exposição por acaso, enquanto aguardava o início do show do Vanguart, no mesmo Centro Cultural Banco do Brasil – Brasília (CCBB). E fiquei impressionado ao entrar e dar de cara com as esculturas aqui reproduzidas.
Entre pinturas, gravuras, cerâmicas e esculturas de tamanhos variados, estão expostas cento e trinta obras, cerca de 15 toneladas de material artístico selecionado pelo crítico de arte e marchand Renato Magalhães Gouvêa, que buscou deixar clara “a capacidade do artista de transitar entre técnicas diversas”.
Os temas também variam, embora “dentro de uma coerência que o liga às coisas de sua terra, do povo nordestino e das belezas culturais e naturais da Região Nordeste”. No entanto, para mim, as obras mais impactantes foram aquelas que remetem ao recorrente e atemporal tema da fome. Não por acaso, já que o artista “diz que sua obra é feita para gente brasileira que ama a sua cultura e os seus valores e que também sofre com a seca e a exclusão social”.
“Abelardo conseguira [com sua primeira exposição, em 1948] trazer as vanguardas artísticas internacionais de natureza figurativa, bem como os ecos da Semana de 1922, para dentro do Recife, com uma linguagem plástica inovadora e um requintado rigor formal dos detalhes anatômicos e nas proporções de cada figura”, conclui o folder.
Abelardo da Hora – 60 Anos de Arte
De 30 de junho a 23 de agosto, das 09h às 21h.
Centro Cultural Banco do Brasil
SCES, Trecho 2, lote 22 – telefone (61) 3310-7087
Ônibus gratuito saindo do Teatro Nacional, com paradas ao longo do trajeto (consulte pontos e horários no site www.bb.com.br/cultura
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