sexta-feira, dezembro 18, 2009

Ídolos

Pois é, eu vi Ídolos, da Rede Record. E no que pese a contradição da tv do bispo almejar criar ídolos, minha modesta opinião é que o programa foi uma das boas realizações televisivas deste ano

Não que eu acredite na fórmula. É preciso ser muito ingênuo para acreditar que participar ou até mesmo vencer um programa de auditório baste para transformar alguém na nova estrela da música popular. Não é por aí. Ninguém até hoje foi capaz de sintetizar esta receita.

Apesar disso, o programa teve o mérito de reunir alguns jovens cantores de muito talento e que, bem orientados, demonstraram personalidade artística, escolhendo muito bem o repertório, elaborando junto com a banda que os acompanhavam novos arranjos e apresentando interpretações bem pessoais para grandes (ou nem tanto) sucessos populares.

Caso de Diego Moraes, apontado desde o início pelos jurados como o candidato com maiores chances da vencer o programa e, assim, ganhar o prêmio de lançar um disco pela gravadora Warner Music Brasil e receber assessoria empresarial para se lançar no cenário artístico.

Na final, contudo, para surpresa de Calainho, (que há muito só faltava pedir para que outros concorrentes deixassem a disputa em reconhecimento ao talento de Diego), deu Saulo, o gago. O garoto que, em 2008, havia ficado pelo caminho logo nas primeiras fases do programa. E que, na final, quase foi massacrado pelos jurados por ousar cantar uma música em inglês.

Se daqui a um ano ainda ouviremos os nomes de Saulo (1º), Diego (2º), Hellen Lyu (3º), Priscila Borges (4º) ou de Dani Moraes (5º), só o tempo dirá.









































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