Período de seca. Há dois meses, nem uma mísera gota de chuva cai sobre o cerrado brasiliense. A temperatura sobe, a umidade relativa do ar cai. Nestas condições, qualquer caminhada se torna uma meia-maratona.
Esturricada, a vegetação favorece o surgimento das chamas. Às vezes, espontâneas, mas, na maioria dos casos, devido à ação irresponsável de pessoas que jogam cigarros em qualquer lugar ou recorrem à queimadas para limpar um terreno.
Segundo o Corpo de Bombeiros do Distrito Federal, incêndios florestais já destruíram dois milhões de metros quadrados no DF. Só ontem (17),27 focos focos foram registrados na região. Um deles ocorreu próximo a Ponte JK, não muito distante do Congresso Nacional.
Vista da Esplanada dos Ministérios, a densa nuvem de fumaça que subia aos céus parecia sair do Congresso, atiçando a criatividade de fotojornalistas. Afinal, enquanto as cinzas caiam, Sarney lutava para permanecer de pé, negando mais uma acusação.
2 comentários:
Não sei qual é a pior chama, se a de dentro ou a de fora...
pior eu não sei, mas o mais estranho, com certeza, é que dois dias após eu postar esse comentário começou a chover. Tem chovido todo dia no final de tarde e quem conhece Brasília sabe o quanto isso é inusitado para essa época do ano
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