quarta-feira, fevereiro 17, 2010

Três dias, três filmes

Sinédoque, Nova York.

Que raio é esse?!?! O filme é bom?
Depende do gosto do freguês. Quem já está familiarizado com os estranhos roteiros bolados por Charlie Kaufman (Brilho Eterno de Uma Mente Sem Lembranças, Quero Ser John Malkovich) sabe mais ou menos o que esperar da primeira experiência do roteirista por detrás das câmeras. Já pra quem gosta de blockbuster (e só disso), alugar essa fita fica por conta e risco.

Mas, enfim, o filme é bom? Depende do gosto do freguês. Pro Luiz Zanin, do Estadão, “em ambiente tão medíocre quanto o do cinema contemporâneo, ele até destoa pela originalidade, mas também ilustra a distância que existe entre colocar uma idéia em palavras e transpô-la em seguida para o cinema […] Quer dizer, equilibrar a recusa da redundância com a virtude da inteligibilidade”.

Entendeu? Bom, a história contada por Kaufman também não é fácil de acompanhar. E assistir a este filme implica, para quem quiser responder se ele é ou não é bom, a concordância em revê-lo com calma uma segunda vez. Agora, goste ou não da condução da trama, o que não dá para negar é que o gordinho Philip Seymour Hoffman é sinônimo de boa atuação.

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