Ingressos esgotados em pouco mais de duas horas para o segundo final de semana de espetáculos do I Festival de Ópera de Brasília. Prova de que há demanda pelo gênero no país. Abaixo, o belíssimo cartaz do evento.
Ontem (16), assisti ao último ensaio de Pagliacci, de Ruggero Leoncavallo (1857-1919). Minha primeira ópera, diga-se de passagem. Como muita gente interessada não conseguiu ingresso para as apresentações de hoje e amanhã e os músicos se apresentariam devidamente caracterizados, com a orquestra sinfônica completa e a apresentação da peça na íntegra, ao menos um terço dos 1.6 mil assentos foram ocupados por um público que, ao final, aplaudiu entusiasticamente. Para os neófitos, como eu, a tradução simultânea do texto auxilia a compreensão da história, embora desvie um pouco a atenção da apresentação.
O Festival, que segundo o diretor musical da Orquestra Sinfônica do Teatro Naciona, o maestro Cláudio Cohen, vai se tornar um evento anual, com mais apresentações, segue até o final do mês. O próximo espetáculo, a ópera Cavalleria Rusticana, de Pietro Mascagni, será encenado na próxima quinta-feira (23) e na sexta-feira (24). No dia 28 ocorre o concerto de encerramento, regido por Cohen e no qual todos os solistas que tenham se apresentado durante o mês irão dividir o palco.
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