Praia, surf, um bom prato, um livro e um filme às vezes são o bastante para nos fazer lembrar de que a vida é simples e que nós é que a complicamos. Em essência, além da companhia da pessoa certa, não precisariamos de muito mais que um trabalho socialmente relevante (com o valor atribuído pela própria pessoa, que é quem deve saber o que acha relevante) que nos permitisse pagar o aluguel e bancar alguns prazeres modestos.
Eu, por exemplo, estou convencido de que toda a variedade de restaurantes existentes em São Paulo e a sofisticação dos melhores lugares de Brasília não são capazes de me proporcionar o prazer, o deleite, que é comer uma legítima e simples comida caiçara.
Um feijão bem temperado, um arroz soltinho, fritas e um filé de peixe empanado ou cozido em postas é o bastante para satisfazer meus fetiches gastronômicos. Da mesma forma que, para mim, terno é coisa de segurança de shopping e sucesso profissional seria chegar ao trabalho de bermuda, tênis e camiseta, numa bicicleta. Pena que, para a maioria de nós mortais, garantir esse mínimo não seja algo assim tão simples, de forma que nos vemos obrigados a aceitar esta ridícula roda-viva.
É como na piada em que um empresário urbano vai à praia e, ao encontrar um pescador habilidoso, tenta convencê-lo a pescar mais, vender o excedente e, com o lucro, expandir suas atividades para ganhar cada vez mais dinheiro e, assim, poder ter uma aposentadoria tranquila, na praia...pescando. Impossível não ver o absurdo desta lógica, por mais que estejamos conscientes de que, nas sociedades capitalistas, é assim que se constrói o progresso, algo positivo, desde que não seja obtido em detrimento de outros valores.
Lógico que é bom provar outros sabores, conhecer outras pessoas, ver outras paisagens, mas, no fim das contas, voltar ao que considero trivial é o que me dá maior prazer. Pode parecer uma viagem sem sentido, mas almoçar no Restaurante Cooks, no SuperCentro Boqueirão, em Santos, é, além de um prazer, uma forma de confirmar que sou sou uma criatura litorânea e que, mais dia, menos dia, voltarei a morar na praia. Se em Santos, ainda melhor.
Eu, por exemplo, estou convencido de que toda a variedade de restaurantes existentes em São Paulo e a sofisticação dos melhores lugares de Brasília não são capazes de me proporcionar o prazer, o deleite, que é comer uma legítima e simples comida caiçara.
Um feijão bem temperado, um arroz soltinho, fritas e um filé de peixe empanado ou cozido em postas é o bastante para satisfazer meus fetiches gastronômicos. Da mesma forma que, para mim, terno é coisa de segurança de shopping e sucesso profissional seria chegar ao trabalho de bermuda, tênis e camiseta, numa bicicleta. Pena que, para a maioria de nós mortais, garantir esse mínimo não seja algo assim tão simples, de forma que nos vemos obrigados a aceitar esta ridícula roda-viva.
É como na piada em que um empresário urbano vai à praia e, ao encontrar um pescador habilidoso, tenta convencê-lo a pescar mais, vender o excedente e, com o lucro, expandir suas atividades para ganhar cada vez mais dinheiro e, assim, poder ter uma aposentadoria tranquila, na praia...pescando. Impossível não ver o absurdo desta lógica, por mais que estejamos conscientes de que, nas sociedades capitalistas, é assim que se constrói o progresso, algo positivo, desde que não seja obtido em detrimento de outros valores.
Lógico que é bom provar outros sabores, conhecer outras pessoas, ver outras paisagens, mas, no fim das contas, voltar ao que considero trivial é o que me dá maior prazer. Pode parecer uma viagem sem sentido, mas almoçar no Restaurante Cooks, no SuperCentro Boqueirão, em Santos, é, além de um prazer, uma forma de confirmar que sou sou uma criatura litorânea e que, mais dia, menos dia, voltarei a morar na praia. Se em Santos, ainda melhor.
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