Eu nunca cheguei a entender qual é a deste tal de Bonde do Rolê, grupo que desde sua criação, em 2005, faz sucesso no exterior, já tendo sido elogiado pelo jornal norte-americano The New York Times e eleito pela revista Rolling Stone como uma das dez bandas para se ligar no mundo inteiro por ser o então quarteto brasileiro capaz de agitar festas (salve, wikipedia)
Também não saco nada de funk, ou melhor, do que HOJE se convencionou chamar de funk e que nada tem que ver com O FUNK de ícones como Parliament, Funkadelic ou James Brown, manancial em que beberam grupos como Red Hot Chili Peppers.
Meninos "baixos, altos, de qualquer tipo" também não me sensibilizam, sejam eles brasileiros, cubanos, italianos ou o raio que os parta.
Ainda assim...curti este clipe gravado no Piscinão de Ramos e dedicado ao sambista Dicró, falecido no início deste ano. Da música em si eu nem digo nada, mas as imagens dirigidas por Tarcísio Lara Puiati e a edição acabaram funcionando muito bem, mesmo a ideia não sendo nada original e o resultado tendo ficado muito parecido com o de vários clipes de rappers-posers norte-americanos. Parecido, porque é justamente na pequena, mas significativa diferença de optar por exibir gente como a gente ao invés do mais do mesmo a que os gringos já estão pra lá de acostumados a ver e que nós sabemos não representar a diversidade brasileira que reside o aspecto envolvente do clip. Divertido, fulero, brega e sem-vergonha.
Nenhum comentário:
Postar um comentário