Do carimbó ao metal, passando pelo samba e pelo pop rock, o que vi (em apenas três dias em Belém) e o que trouxe do Pará para ouvir na volta ao Planalto Central.
A banda de pop rock Octoplugs vem da pequena cidade de Peixe-Boi, no interior do estado. Viajaram de ônibus para se apresentar no Projeto Ensaio Aberto, que é transmitido via webrádio, mas, infelizmente, a vocalista, pouco habituada aos imprescindíveis aparelhos de ar-condicionado de Belém, teve um perceptível problema de garganta. Com pouca gente na plateia, o grupo segurou bem a apresentação, levando-me a querer voltar a vê-los tocar em outras circunstâncias. A exemplo de outras bandas paraenses, os instrumentistas são muito bons.
Com dois anos de existência, a banda Arsenal Vil tem um vocalista com trejeitos poser, mas que se revela carismático e surpreende pelo tom de voz apropriado para exprimir as influências blues do grupo, enquanto o som do grupo soe como um competente clássico rock and roll. Desde que o Barão Vermelho deixou a sonoridade inicial de lado e o Celso Blues Boy sumiu que eu acho que não se ouve muito deste som aqui no Brasil.
Do cd Voyage, lançado em 2010 pela banda Aeroplano eu pincei a faixa Vermelho que é Rosa porque adorei a pegada dançante e o riff de guitarra.
Não dá para ver nada, né? Culpe ao sucesso da banda de metal Madame Saatan entre o público paraense. Não havia como se aproximar mais que isso do palco durante o show gratuito que a banda fez no dia 18/09, no Píer das 11 Janelas, em Belém, para lançar seu novo disco. Sou ruim de conta, mas se não havia ao menos três mil headbangers assistindo ao excelente show, faltavam poucos. E olha que digo excelente mesmo não curtindo muito o estilo. De qualquer forma, tenho que reconhecer que os caras tocam muito bem.
Albery Albuquerque. Putz! Este é aquele tipo de artista de quem a gente só ouve falar graças a uma casualidade, um lance de sorte, e então agradece aos inventores da internet por terem nos possibilitado sermos um pouco menos dependentes dos veículos de massa. Curte música experimental? Então não deixe de ouvir o trabalho deste compositor e professor universitário em sua página no myspace ( http://www.myspace.com/alberyalbuquerque)
Só pelo nome chamativo a banda Destruidores de Tóquio já merecia um crédito, mas o que me convenceu a comprar o cd O Avesso e o Avesso (muito bem produzido) foram as letras nonsense e este rock "limpo", tipo indie. O atendente com quem conversei disse que a banda goza de prestígio na cena paraense. Não duvido. É uma banda que eu adoraria ver ao vivo e cujo cd eu curto um pouco mais a cada audição.
Um gênero musical de origem indígena e com influências africanas pouco conhecido no Brasil, embora tenha influenciado a lambada e se espalhado por diversos países sob a forma do zouk. Isso é, em tese, o carimbó. O que não importa saber. Porque, na prática, na hora que o curimbó (tambor) soa, aí nego quer saber é de dançar conforme ficou evidente durante a apresentação do grupo Carimbó Som De Pau Oco.
Gênio! Assim Sebastião Tapajós é tratado por violonistas eruditos e populares do mundo inteiro. Nascido em Santarém, carrega muito da musicalidade regional em seu som que, a exemplo de boa parte do que é feito na Amazônia, sofre uma forte influência caribenha.
A Stereoscope já é conhecida pelo público de outras partes do país que acompanha a cena independente nacional. O vídeo abaixo eu mesmo fiz, durante uma apresentação da banda no Sesc Consolação, há pouco mais de um ano. Dos quatro discos já lançados, o último foi gravado e produzido em Brasília, por
Philippe Seabra (Plebe Rude). Em releases, o grupo, que revela ter sido influenciado positivamente por
Com forte influência de Jorge Ben e do samba-rock, a Sambiose aposta na já manjada mistura de samba, rock, jazz, funk e soul para fazer um som dançante e divertido
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