domingo, março 27, 2011

Dia Nacional do Circo


Artistas dizem não faltar público, mas sim apoio governamental - Artistas e representantes de entidades ligadas ao circo afirmam que mesmo com a concorrência de outras opções de cultura e entretenimento existentes hoje, não falta público aos espetáculos circenses. Ainda assim, às vésperas do Dia Nacional do Circo, comemorado hoje (27), eles pedem mais apoio governamental à categoria, principalmente por parte de prefeituras e estados (clique sobre o título da matéria para ler mais)
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Renovação artística é receita para atrair público, afirmam artistas - “É importante que os circos se reciclem e busquem a integração com outras manifestações artísticas que já usam muito das técnicas circenses. Devemos procurar incorporar as especificidades de cada uma delas e tornar nosso espetáculo ainda mais atraente”, sugere o presidente da Associação Brasileira de Circo (Abracirco), Camilo Torres.
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Gerações de uma mesma família juntas sobre um mesmo palco - Casada com um artista circense de quinta geração, Pollyana prepara o filho para seguir os passos da família e torce para que, um dia, ele passe os ensinamentos adiante. Para a administradora do Circo di Napoli, o contato com o público e a reação das crianças diante de um bom espetáculo é o que motiva os artistas a darem o melhor de si à arte. "Hoje em dia as crianças quase nem saem de casa. E quando elas vêm...nossa! Fica claro que o circo não pode acabar".

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Artistas querem utilização de animais, mas ongs defendem proibição - "Isso é algo que faz parte da história da atividade desde suas origens. Perdemos em presença de público, artistas tiveram que se desfazer de seus animais e os circos tiveram que adaptar seus espetáculos. Do ponto de vista simbólico, da magia, a proibição, que não é federal, trouxe um prejuízo", afirma o presidente da Associação Brasileira de Circo (Abracirco), Camilo Torres.

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Faltam escolas de formação para profissionais circenses, aponta coordenador - Segundo Rodrigo Matheus, coordenador do Centro de Formação Profissional em Artes Circenses (Cefac), que cursou o Circo Escola Picadeiro (tradicional escola de circo de São Paulo) e que também é professor de circo, ator e já foi trapezista, o número de escolas de formação para profissionais circenses em todo o Brasil não passam de 50. Na França, de acordo com ele, o número é 12 vezes superior.
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Mudanças na Lei Rouanet beneficiariam o circo, diz coordenador da Funarte - "Raramente um circo consegue algum patrocínio. E ele não se utiliza da Lei Rouanet. É necessário vender o almoço para comprar o jantar. Se não há espetáculo, não há dinheiro sequer para deixar uma cidade e seguir viagem”, declarou o responsável pela Coordenação de Circo da Funarte, Marcos Teixeira,  alegando que as mudanças na lei propostas pelo Ministério da Cultura, ao qual a Funarte é vinculada, mudaria esta “lógica perversa”.


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