sábado, abril 23, 2011

E o Concreto Não Rachou

"Foi bonita a festa, pá, fiquei contente". Dois dias tão tipicamente claros e duas noites tão caracteristicamente estreladas para festejar os 51 anos de Brasília que pareciam explicitar o porque da gente acabar tomando gosto por este desvario brasileiro que é Brasília.

Fosse nos Estados Unidos e a aventura de construirmos em apenas cinco anos não apenas uma nova capital federal, mas também a única cidade moderna reconhecida como patrimônio da humanidade, já teria inspirado uma porção de filmes, com a história sendo contada a partir de todos os ângulos possíveis: do então presidente Juscelino Kubitscheck ao ponto de vista de um "candango", os primeiros trabalhadores que se mudaram para o Planalto Central e ajudaram a construir Brasília.  

Entre as inúmeras e já conhecidas atrações que se revezaram nos três (ou quatro?) palcos montados na Esplanada dos Ministérios para receber as atrações convidadas, destaque para as brasilienses Móveis Coloniais de Acaju (vídeo dois posts abaixo), Lucy and the Popsonic e, claro, Plebe Rude, uma das melhores bandas do rock brasileiro dos anos 80 e que está completando 30 anos de existência lançando, nas próximas semanas, um dvd ao vivo. Com o Congresso Nacional ao fundo, fãs da banda cantaram juntos vários dos hits da banda que marcaram a década de 80, como, por exemplo, 'Proteção' e `Até Quando Esperar´.


Já entre as muitas boas bandas ainda pouco conhecidas do restante do país, nota dez para o punk-hardcore debochado da Galinha Preta, cujo vocalista, Frango Kaos (rs,rs,rs,rs), é sempre um destaque.

Pretendia escrever mais sobre as comemorações e colocar um vídeo da apresentação, mas em consequência mesmo das várias festas que estão rolando desde o final de semana passado, preciso de um sono reparador. Estou dormindo sobre o teclado. E hoje ainda tem a banda francesa straight edge de hardcore Providence no BlackOut Bar (912 Sul) e festa no Balaio. Haja fôlego!

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