Justa Marra: Jay Z e Kanye West já tem seu posto no panteão da música black
Com quase um mês de atraso em relação ao hype, segue a óbvia constatação do não-especialista semifosco, este mesmo que vos escreve, meus três amigos: Watch The Throne é, de fato, um grande disco. Porém....devagar com o andor que o santo é de barro. Mesmo que banhado a ouro.
Apontado por muitos críticos como sendo o Ok Computer (Radiohead) do hip hop (há inclusive os exagerados que afirmam que ele está para o gênero assim como o Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band, dos Beatles, está para o rock), o álbum de Jay-Z e Kanye West vem sendo considerado “uma mudança de paradigma para o hip-hop”, conforme apontou o site especializado Allhiphop, que lhe deu nada menos que uma nota nove.
Não sou o maior dos fãs de rap ou hip-hop (principalmente norte-americano, produzido, na maioria das vezes, por uns carinhas de$lumbrado$ e mais preocupados em o$tentar a grana que ganham gritando o quanto o mundo é injusto do que em entender e denunciar as reais razões de tal injustiça). Mesmo assim, curti o som. Só não entendo tanta empolgação. Até porque, leigo que sou, me lembrei do álbum The Score, do The Fugees, outro sucesso de crítica e público que, na época de seu lançamento, expandiu a nova música black para outros ouvidos. Isso para não falar em Run DMC, Public Enemy, Beastie Boys e outros...
Ao longo das 12 faixas bem diversas entre si, Jay-Z e West parecem se esforçar para fazer algo diferente, superar estereótipos e ocupar o trono da música pop. Destaque para as canções No Church In The Wild, cujo contrabaixo pega logo na primeira audição, e Ni**as in Paris.
Enfim, clique aqui e ouça você mesmo a “bola da vez”.
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E por falar em rap engajado: e o aguardado novo disco do Racionais, hein? É pra quando?
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