Mais um dia abafado acabara de começar, os paulistanos ainda se deslocavam para o trabalho, quando, na região Central, duas composições do metrô pararam. Assim, sem mais nem menos. Pararam. No meio do trajeto e impedindo outros vagões de seguir viagem. Sem opção, as pessoas tiveram que deixar os vagões e caminhar até a estação mais próxima. Mau sinal para começar um novo dia.
A falha que paralisou a circulação na Linha-3 (Vermelha) do Metrô e prejudicou cerca de 200 mil pessoas revoltou os usuários que depredaram ao menos 17 trens. Segundo um diretor da companhia, o problema teria sido causado por uma blusa que ficou presa, impossibilitando o fechamento de uma das portas. Foi a segunda grande paralização do serviço em uma semana, tendo afetado 18 estações. O governador de São Paulo, Alberto Goldman, prometeu acionar a polícia para investigar a ocorrência.
Sem o metrô, único modal de transporte público a funcionar satisfatoriamente, restou a quem pôde recorrer aos ônibus, a vans ou então botar mais carros nas ruas. Então o tempo virou e veio a chuva. No meio da tarde, um temporal forte atingiu partes da região metropolitana, deixando a cidade em estado de atenção. E o que havia começado mal foi ficando pior. No momento em que escrevo (19h), o congestionamento já chega a 170 quilômetros e a tendência é de que aumente ainda mais. Agora (19h03), já são 173km.
Mas nada disso causa mais estranheza ao paulistano acostumado à pressa em meio ao trânsito que não anda; às quatro estações em um único dia e a não ver o céu devido à poluição. Mas hoje não é um dia normal nem mesmo para a anormal rotina padrão da capital paulista e região metropolitana e antes dele terminar os moradores de Guarulhos seriam contemplados com...neve.
Na verdade uma chuva de granizo. Que deixou tanto gelo acumulado pelas ruas que, vendo as fotos, a gente pensa que nevou no inverno paulistano. Telhados tingidos de branco, veículos impedidos de seguir viagem, janelas e vidraças quebradas, queda de árvores e de muros e os meteorologistas alegando jamais ter visto algo parecido na região. Os problemas na entrada da cidade agravaram ainda mais a volta para casa do paulistano e, agora (19h20), o congestionamento em São Paulo já chega a 175 quilômetros.
A falha que paralisou a circulação na Linha-3 (Vermelha) do Metrô e prejudicou cerca de 200 mil pessoas revoltou os usuários que depredaram ao menos 17 trens. Segundo um diretor da companhia, o problema teria sido causado por uma blusa que ficou presa, impossibilitando o fechamento de uma das portas. Foi a segunda grande paralização do serviço em uma semana, tendo afetado 18 estações. O governador de São Paulo, Alberto Goldman, prometeu acionar a polícia para investigar a ocorrência.
Sem o metrô, único modal de transporte público a funcionar satisfatoriamente, restou a quem pôde recorrer aos ônibus, a vans ou então botar mais carros nas ruas. Então o tempo virou e veio a chuva. No meio da tarde, um temporal forte atingiu partes da região metropolitana, deixando a cidade em estado de atenção. E o que havia começado mal foi ficando pior. No momento em que escrevo (19h), o congestionamento já chega a 170 quilômetros e a tendência é de que aumente ainda mais. Agora (19h03), já são 173km.
Mas nada disso causa mais estranheza ao paulistano acostumado à pressa em meio ao trânsito que não anda; às quatro estações em um único dia e a não ver o céu devido à poluição. Mas hoje não é um dia normal nem mesmo para a anormal rotina padrão da capital paulista e região metropolitana e antes dele terminar os moradores de Guarulhos seriam contemplados com...neve.
Na verdade uma chuva de granizo. Que deixou tanto gelo acumulado pelas ruas que, vendo as fotos, a gente pensa que nevou no inverno paulistano. Telhados tingidos de branco, veículos impedidos de seguir viagem, janelas e vidraças quebradas, queda de árvores e de muros e os meteorologistas alegando jamais ter visto algo parecido na região. Os problemas na entrada da cidade agravaram ainda mais a volta para casa do paulistano e, agora (19h20), o congestionamento em São Paulo já chega a 175 quilômetros.
Agora, quer saber o que é irônico? É que eu não vi ou senti os reflexos de nada disso e estou aqui, em casa, de meias e chinelos, ouvindo as sirenes aloucadas tentando abrir espaço em meio ao engarrafamento. Morar numa cidade grande tem destas vantagens: às vezes, nem os problemas te alcançam.
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