... pular fogueira e formar "quadrilha". Em Brasília, em São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Natal e por aí vai. Quer dizer, vai se a PM deixar.
Dançando ao som da marchinha ♫"A ponte caiu. Volta que é verdade. A inflação tá sob controle. É mentira"
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Fica aqui a sugestão: que a exemplo do que fez com os camelôs, com os instrumentos sonoros e com os xingamentos às mães dos árbitros, a Fifa proíba, já na Copa do Mundo de 2014, o público de vaiar as autoridades políticas presentes nos estádios. É preciso manter o respeito e o fairplay (veja vídeo abaixo).
Brincadeiras à parte, o que me causou estranheza não foi exatamente a vaia ao presidente da Fifa, Joseph Blatter, ou à presidenta da República Dilma Rousseff, mas sim:
a) Blatter dar as boas-vindas à presidenta, e não o contrário. "É um grande prazer, em nome da Fifa, dar as boas-vindas e a gratidão às autoridades brasileiras, lideradas pela presidenta". Nos meus tempos de guri, a Fifa era meramente uma entidade esportiva. Não um Estado membro da ONU, apto a firmar com os Estados-nação contratos que lhe concede tratamento fiscal e alfandegário diferenciado e o controle sobre parte do território brasileiro (um perímetro em torno dos estádios, bem como as principais vias de acesso a estes)
b) Dilma, na qualidade de chefe do governo, ser criticada por quem critica os gastos públicos com a organização dos grandes eventos esportivos que o país vai sediar e, simultaneamente, ser vaiada por quem se dispôs a pagar e a passar um tempo na fila para garantir o ingresso para a "grande festa do torcedor brasileiro". Não é fácil presidir esta banca. Estariam os torcedores protestando contra o uso indevido de dinheiro público em estádios enquanto nossos hospitais e escolas.....?
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