Agora, falta o movimento LGBT se somar às manifestações populares e exigir que a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados barre este absurdo projeto de decreto legislativo que autoriza o tratamento psicológico para alterar a orientação sexual de homossexuais, iniciativa chamada de "cura gay".
Além de levar "cores" aos protestos populares, seria uma aula de democracia e tolerância ver punks e skinheads marchando lado a lado com gays, lésbicas e travestis. Também seria mais uma prova de que as primeiras manifestações contra o aumento das passagens de ônibus apenas catalizaram o descontentamento da população com o pouco caso, o corporativismo e a alienação da classe política e demais detentores de cargos públicos. E que toda a sociedade decidiu cobrar, nas ruas, seu direito a um país mais justo, humano e igualitário.
Até a Fátima Bernardes declarou, hoje (19), em seu programa - mais ou menos com essas palavras -, que o anteprojeto de lei aprovado ontem (18) pela risível Comissão de Direitos Humanos presidida pelo deputado cujo nome já não merece mais ser mencionado demonstra "a mais completa falta de sintonia com o momento que o país atravessa. Enquanto uma multidão marcha nas ruas clamando por algo que diz respeito à vida pública, grupos demonstram uma preocupação injustificada com assuntos privados, que dizem respeito à individualidade".
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