quarta-feira, novembro 09, 2011

Um XIX no 51


Santista workaholic que não consegue dedicar mais de 40 horas ao ócio criativo proporcionado por uma boa praia, Paulo Celestino vive do teatro desde 1994. Só viaja a trabalho, é verdade, mas junto com o premiado Grupo XIX de Teatro (Hysteria; Hygiene e Arrufos), do qual é um dos fundadores, encontrou uma maneira de se desenvolver fazendo aquilo em que acredita. Formado pela Escola de Arte Dramática (EAD) da USP,  também já atuou no CPT, de Antunes Filho. Em 2009, dirigiu a peça In Memoriam, inspirada no filme Wandafuru Raifu (Depois da Vida), do cineasta japonês Hirokazu Kore-eda. Nos últimos anos, passou a experimentar a linguagem audio-visual, já tendo filmado o experimental Qual Seu Filme de Amor Preferido, em que, além de registrar o processo de criação do espetáculo Arrufos, discute a concepção idealizada de amor romântico. Animal político, é um dos diretores da Cooperativa Paulista de Teatro, cargo que o obrigou a descobrir  Brasília (com a qual se surpreendeu positivamente), para aonde tem vindo com frequência a fim de participar dos debates em torno da reforma da Lei Rouanet. Na capital, além de chá de cadeira, já tomou Diabo Verde e Beira Bier (duas exclusividades do Bar Beirute).

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