Há cerca de uma semana, registrei no post Mal Adaptado À Falta de Inspiração minhas impressões sobre a mais recente peça de Denise Stoklos, Preferiria Não?, aventurando-me a fazer algumas considerações a respeito de adaptações artísticas como a que a diretora/atriz/coreógrafa fez do conto de Herman Melville, O Escriturário.
Ontem (24), o jornal Folha de S.Paulo publicou no caderno Ilustrada duas matérias que embora tratem do `plágio artístico´ como método de criação - o que não é o caso de Denise Stoklos -, me fizeram enxergar o tema por outro prisma. Sei que os especialistas discutem a aplicação e os efeitos da reprodução, da apropriação e da citação há décadas, de maneira que tudo aqui indicado é muito superficial. Mesmo assim, achei o assunto interessante e decidi, além de pesquisar mais, compartilhar os links aos meus três leitores que possam se interessar.
Copiar e Colar - Artista e escritor cria o manifesto da literatura não criativa e garante que a literatura do futuro será feita a partir de novas versões e cópias do que já estava escrito
Conceito Atual de Plágio Divide Especialistas - Para professor de teoria literária, achar que `copia e cola´ refresca métodos de criação é inocente. "Que há uma crise na produção cultural atual não há dúvida. Mas achar que esse `copia e cola´ pode funcionar como base para um novo método de criação é muito inocente", alfineta Alcir Pécora, professor de teoria literária da Unicamp.
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