3h33. E ainda chegando. "que onda, que festa de arromba": "So good, so nice, i get you". E o que poucos viram foi Zé Celso Martinez Corrêa ensaiando, as duas da manhã, na Tenda dos Autores, o "rito antropofágico" com que seu grupo interpretarão o Manifesto escrito por Oswald de Andrade, com que encerrarão, esta tarde, a 9 Festa Literária Internacional de Paraty (Flip). Ou a boa banda que tocava de graça em um quisoque da Praia do Pontal enquanto alguns poucos se esbaldavam de dançar com o pé na areia ao som do reggae e do dub. Ou as meninas-anjo passeando pelas ruas vazias do Centro Histórico após sairem de uma festa à fantasia.
E o bonde das raparigas em flor, patricinhas cuja coreografia, beijos e afagos entre si incendiaram a imaginação dos machos babões que lotavam um dos bares da Praça da Matriz? Para não falar do sujeito que, em bom som, oferecia da branca para um sujeito que só queria divulgar sua produção poética e se dar bem com as meninas, no que parecia não estar sendo bem-sucedido.
É. Cada um tem o direito de escolher o Carnaval que lhe convém.
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